domingo, 25 de julho de 2010

Goleiro Bruno

Decepção e imprecisão
Caso do goleiro Bruno ainda está longe de ser resolvido e já mostra indícios de equívoco

Esta semana a perícia realizada no sítio do goleiro Bruno revelou que o sangue encontrado no local não pertence à Elisa Samúdio. E mais, ainda cogitou-se a possibilidade de Elisa estar viva. Decepção?

Apesar dos meios heterodoxos, a TV Globo foi um dos poucos veículos, se não me engano o único (!), que buscou ouvir a versão do jogador. Interpretada como ladainha, com toda a certeza, mas uma outra versão. Direito que qualquer infeliz que ainda não tenha sido condenado possui. Na sua versão, Bruno atribui toda a responsabilidade do crime ao seu amigo, o Macarrão.
Ainda na semana passada, o Goleiro afirmou que irá processar o Estado após o julgamento enquanto, paralelamente, o delegado responsável pelo caso afirmava em coletiva: "colocaram o sangue que não é da Elisa para atrapalhar a investigação.". A situação me lembrou um caso que qualquer escola de comunicação, da UniEsquina às Federais de todo o país comentam: Escola Base.
Na época, os donos de uma escola no bairro da Aclimação foram acusados de abusar de crianças que estudavam no local. A denúncia foi feita pelos pais, reafirmada pelas autoridades policiais e repercutida pela imprensa. No final, o caso foi arquivado por falta de provas. Decepção?
Então eu me pergunto (como sempre faço quando surgem estes panis et circenses criminais) se o caso Bruno não seria mais um "Escola Base". Ele nega, faltam provas, e Elisa Samúdio também não era flor que se cheire. Que se faça a justiça...

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"Posso não concordar com uma palavra sua, mas lutarei até à morte para que tenha o direito de dizê-las" - Voltaire.