domingo, 5 de setembro de 2010

A impopularidade de Serra

Por que o Serra apanha tanto da Dilma?
Dossiês à parte, a impopularidade do tucano é fruto do que ele mesmo plantou

Vinte pontos. Essa é a vantagem de Dilma sobre Serra nas últimas pesquisas divulgadas e eu me pergunto: Por que alguém que esteja em dúvida entre as duas candidaturas votaria no Serra e não no continuísmo representado por Dilma? Simples! Porque o Serra fez a burrada de se colocar como opção continuísta. Tanto o fez que forçou uma imagem do que não é, para exibir propostas que não tem usando um discurso que não é seu.

Qualquer ignorante político consegue perceber quando está sendo ludibriado. Lembra do Maluf? "Rouba, mas faz!". Ele tem eleitores fiéis até hoje e não à toa foi o Deputado mais votado nas últimas eleições. A fórmula dele foi repetida pela Dilma. Se a fama dele era de ladrão, ele fez dela algo positivo. Se a fama da Dilma era de marionete do Lula, ela vestiu a carapuça e fez campanha colada com o presidente.

Já Serra se travestiu de Zé, de pobre, de coitado. Insiste ter nascido na Mooca, um dos bairros mais caros da Zona Leste de São Paulo. Em ter estudado em colégio público (porém, tradicionalíssimo, não nos esqueçamos!). Seu próprio discurso revela elementos falhos da sua falsa origem humilde. Fez um teatrinho e se esqueceu de fazer oposição. Só comprovou uma tese que há muito tempo já o prejudicava: a de usar cargo como trampolim político. Em 2010 fica uma lição para serra: Quem pula de galho em galho, cedo ou tarde cai na mata.

Um comentário:

  1. do jeito que está, dossiê nenhum derruba a popularidade de Dilma... só se de alguma forma descobrirem que ela matou a Eliza Samudio e deu para os cachorros comerem, no lugar do Bruno. pior que é capaz de dizerem que é "intriga da oposição" e o povo acreditar... (ok, não falei nada com nada...)

    Mas o Serra também ajudou muito. Em época de grande popularidade do PT, o melhor a ter ser feito seria "declarar guerra" ao invés de "ficar do lado".

    flws
    abçs

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"Posso não concordar com uma palavra sua, mas lutarei até à morte para que tenha o direito de dizê-las" - Voltaire.