Todo medo é uma defesa
Que como uma armadura
não mata
Mas torna duro o que era fácil
Como um preço a ser pago
Pela ousadia mortal de evitar a dor
Porque nenhuma dor humana é leve
ou simples o bastante
para ser subestimada pelo orgulho de quem se pretende
Passar pela vida como um vencedor
E então, como todas as penas,
Que dão a cada pecado sua devida dor
Há o medo que tortura e o medo que mata
E nada pior do que o temor de mostrar-se temeroso à morte
E nada pior do que tentar mostrar-se humano
E nada pior do que o medo da própria alma
Porque esse medo mata com a sorratez
De quem mata em todos os seres
O que eles realmente são
*À Ana, militante contra o medo da alma.
Que como uma armadura
não mata
Mas torna duro o que era fácil
Como um preço a ser pago
Pela ousadia mortal de evitar a dor
Porque nenhuma dor humana é leve
ou simples o bastante
para ser subestimada pelo orgulho de quem se pretende
Passar pela vida como um vencedor
E então, como todas as penas,
Que dão a cada pecado sua devida dor
Há o medo que tortura e o medo que mata
E nada pior do que o temor de mostrar-se temeroso à morte
E nada pior do que tentar mostrar-se humano
E nada pior do que o medo da própria alma
Porque esse medo mata com a sorratez
De quem mata em todos os seres
O que eles realmente são
*À Ana, militante contra o medo da alma.
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"Posso não concordar com uma palavra sua, mas lutarei até à morte para que tenha o direito de dizê-las" - Voltaire.